domingo, 29 de novembro de 2009

***
olho-te nos olhos
e calo a boca
arrasto minhas unhas na pele
e marco-a de ferida
e garanto-te que não há mais nada
nada para colher
deste fruto seco e cansado de ser
e digiro a palavra dor
porque... de alguma forma
sou condenada a existir
e sobrevoo jardins de flores
sem cheiro
sem cor
flores de uma beleza tão artificial
quanto as palavras ocas
de falsos poemas de amor
***

9 comentários:

  1. Estamos condenados à existência sem sentido, aproveitemos então os momentos em que existe cor.

    Beijo

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  2. Triste...é muito triste mesmo...e será que dentro de cada um de nós não sente isso? creio bem que sime que afinal a vida é isso ....será??? se é ...é triste...
    Beijo da

    SOL

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  3. Vim lhe conhecer. Belo poema.
    Sou a Sandra do Blog a Curiosa.
    Ficarei feliz em recebe-la lá.
    Fique com Deus.
    Muito interessante a última parte do seu verso.
    Realmente elas dizem tudo.
    Sandra

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  4. Assim como vc. eu também gosto de poesias.Por isso aproveito e lhe convido para ...
    convidar para viajar comigo até Portugal..
    Ficou curiosa, então veja:
    Deixo o convite aberto para vc. vim participar do meu momento em Portugal.
    Siga este endereço e veja quem está lá.

    Venha para Portugal e veja quem está lá.
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    http://olhardireito.blogspot.com/2009/12/momentos-8poema.html
    deixe seu recadinho lá.

    1º concurso de Poesia.
    Venha viajar comigo.
    Será um grande prazer ter a sua companhia nesta linda viagem.
    Se você achar melhor ir pelo blog da Curiosa é só acessar o link e tenha uma linda viagem...
    Espero que aceite o convite.
    Com muito carinho
    Sandra

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  5. Olá, Maria

    O amor por vezes é cruel, nos faz doer o coração
    Mas será que conseguimos viver sem ele?

    Gostei muito!

    Beijinho

    Mário

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  6. *
    belo mas . . . triste,
    ,
    Metamorfose, minha . . .
    ,
    foi no jardim
    no “tal” canteiro
    florido, perfumado,
    que a minha boca suspirou
    e pediu aos meus olhos
    que se apaixonasse,
    enquanto tu passavas,
    senti a flecha do cupido
    na muralha do teu desinteresse . . .
    .
    amigáveis conchinhas,
    ficam.
    .
    *

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  7. . "deste fruto seco e cansado de ser"

    . a.penas a perene constância deste viver .

    . des.enganado . alado .

    . "amei.de.amar" .

    . beijos mil .

    . um bom fim de semana .



    . paulo .

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  8. Porque as saudades de ti, fazem mal...
    venho abraçar-te apenas para te sentir.

    Beijo

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  9. Que o seu Natal seja cheio de paz e harmonia
    em companhia dos amigos e da família.
    Que a passagem deste ano
    renove e revigore
    em todos nós a esperança
    de saúde,
    prosperidade,
    bem estar
    e felicidade.
    Boas Festas

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