terça-feira, 18 de maio de 2010

Deixa-me morrer no teu colo amigo...

Deia-me derramar o pranto no teu colo amigo...
minhas mãos apertam a rosa... trémulas... feridas...
O poema cala sentimentos perdidos entre dois olhares que não se fundem...
nada faz sentido
nada faz sentido
será que vale ainda pena perguntar porquê...
Recolho-me finalmente ao silêncio
libertando do peito
estas últimas palavras...
Deixa-me morrer no teu colo amigo
Até...

sábado, 10 de abril de 2010

Escolhi esquecer…
Escolhi perder… totalmente…
Escolhi o vazio
o recolher da vaga…
o pôr-do-sol…

Já não sou…
O vento tráz a notícia…
E aqui fico…
Apenas porque tenho que ficar…
Sem mágoa…
Sem memória…
Na redoma dourada
De quem escolhe
Deixar-se ir…
E não voltar…