terça-feira, 26 de maio de 2009



és, sim, uma ilusão
mas minha
não a jogo
não a ganho
não a perco
vivo-a
porque é minha

escorres pelas minhas mãos como água
sinto-te escapar como areia entre os dedos
recorro sedenta ao meu sonho
se não estás respiro pelo próximo sinal

não me deves nada
porque bebo de ti
não me foges
porque não te tomei
não te perco
porque não és meu

és minha ilusão
minha
não a sedo
isso me dás
mais, a cada dia que passa
porque te sorrio com o coração
e te acalento com a alma

nada me deves
porque te bebo
e vivo de ti

4 comentários:

  1. Havia tempo mas... valeu a pena.
    O teu poema, as tuas palavras, expressam sentimentos vividos, desejados, sentidos.
    O teu coração pulsa, sente-se as batidas e o seu sangue, fervilhando nas veias do teu corpo. Bem vinda

    bj...nho

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  2. A ti devo muito do que vive em mim,
    vagueia no meu ser
    corre nas minhas veias
    não exige, pois a uma flor
    nada se exige...
    apenas se admira e acaricia.

    Beijo

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  3. Olá!

    Um belíssimo poema, querida amiga.

    Muito intenso e sentido.

    Um beijinho...

    Mário

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  4. As ilusões deixam-nos embriagadas, mas constroem belos poemas como este!

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